Escolas vandalizadas podem atrasar início do ano letivo em Maputo
A uma semana do início do ano letivo em Moçambique, várias escolas na Cidade de Maputo permanecem em condições precárias devido a atos de vandalismo ocorridos durante os protestos pós-eleitorais. A situação pode comprometer o arranque das aulas em algumas instituições de ensino.
Um dos casos mais preocupantes é o da Escola Comunitária Luís Cabral, que foi incendiada no dia 23 de dezembro.
O ataque destruiu completamente as salas de aula, a biblioteca, a secretaria e os gabinetes da direção. Segundo o diretor da escola, Khide Tai, a gravidade dos danos pode inviabilizar o início das aulas para os mais de 400 alunos matriculados.
A situação piorou no dia 15 de janeiro, quando o mesmo estabelecimento foi novamente alvo de vandalismo. No bairro Malanga, por exemplo, pais e alunos que procuram vagas enfrentam incertezas quanto ao ano letivo de 2025.
Outras escolas também foram afetadas. A Escola Secundária Heróis Moçambicanos, localizada no distrito de Kamubukwana, e a Escola Comunitária São Francisco Xavier, no bairro George Dimitrov, sofreram vandalizações graves em espaços essenciais, como salas de informática, bibliotecas e gabinetes de professores.
A Direção de Educação da Cidade de Maputo prometeu pronunciar-se na próxima semana sobre os esforços para a reconstrução e retomada das aulas.
Enquanto isso, o ano letivo está previsto para começar oficialmente no dia 31 de janeiro, com aulas iniciando em 4 de Fevereiro. Leia Mais...
Tags
. Sociedade
atraso do ano letivo
Escola Luís Cabral
escolas vandalizadas
Maputo
protestos pós-eleitorais