Polônia ignora mandado do TPI e garante salvo-conduto a Netanyahu, gerando revolta
A recente decisão do governo polonês de conceder salvo-conduto ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, para participar do 80º aniversário da libertação do campo de concentração de Auschwitz gerou intenso debate.
Netanyahu é alvo de um mandado de prisão emitido pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra na Faixa de Gaza. Apesar de ser signatária do TPI, a Polônia optou por não cumprir o mandado, citando “circunstâncias extraordinárias”.
O presidente Andrzej Duda solicitou que o primeiro-ministro Donald Tusk aprovasse a resolução, destacando que garantir a segurança de representantes israelenses é uma forma de homenagear as vítimas do Holocausto.
A decisão, no entanto, provocou protestos de ativistas, políticos e juristas no país. Pesquisas mostram que quase 60% dos poloneses acreditam que Netanyahu deveria ser preso caso entrasse no território.
Especialistas alertam que essa medida pode comprometer a credibilidade da Polônia em termos de adesão ao Estado de direito, enquanto alguns acreditam que a decisão busca evitar tensões diplomáticas com os EUA, aliados de Israel. Leia Mais...
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