PGR de Moçambique abre 651 processos por violência pós-eleitoral e investiga mortes em invasões a prisões
Em comunicado explosivo nesta segunda-feira (4 de fevereiro), o Procurador-Geral da República de Moçambique, Américo Letela, revelou que 651 processos criminais e civis foram abertos em decorrência dos protestos violentos que abalaram o país após as eleições.
As ações judiciais visam apurar crimes como mortes, agressões físicas e destruição de patrimônio público e privado, com o objetivo de responsabilizar os envolvidos.
Letela destacou que as investigações incluem oito casos graves de invasão a unidades prisionais, episódios que resultaram na morte de detentos. Esses processos estão em andamento, seguindo os trâmites legais para garantir justiça, afirmou o Procurador-Geral, sem detalhar nomes ou grupos específicos.
O anúncio acendeu debates sobre a tensão política no país, enquanto redes sociais reagem com críticas e apoio às medidas. A menção a "vingança" e represálias não foi oficialmente confirmada, mas a magnitude dos números chama atenção: mais de 600 casos em análise refletem a escalada de conflitos pós-eleitorais.
A Procuradoria não divulgou prazos para conclusão das investigações, mas garantiu transparência. Enquanto isso, a população aguarda respostas sobre quem será responsabilizado pelas violações. Leia Mais...
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