Manifestações em Los Angeles desafiam políticas de imigração de Trump e mobilizam milhares nas ruas
Milhares de manifestantes tomaram as ruas de Los Angeles neste início de fevereiro para protestar contra as políticas anti-imigração do presidente Donald Trump, que incluem deportações aceleradas e restrições a vias legais de entrada nos EUA.
Os actos, organizados via redes sociais sob hashtags como BuildTheResistance e 50501 (simbolizando 50 protestos em 50 estados em um dia), bloquearam rodovias e destacaram a indignação de comunidades imigrantes .
Bloqueios e simbologia de resistência
No domingo (2), uma multidão ocupou o Freeway 101, próximo ao centro da cidade, interrompendo o tráfego por horas.
Manifestantes carregavam bandeiras do México, El Salvador e EUA, além de cartazes com frases como “Ninguém é ilegal em terra roubada” e Jesús disse: Ame seu próximo’, não o deporte.
Alguns compararam as políticas de Trump a práticas nazistas, exibindo imagens de Elon Musk aliado do presidente e líder do Departamento de Eficiência Governamental (DOGE) fazendo gestos associados à extrema direita .
Contexto das políticas contestadas
Desde sua posse em 20 de janeiro, Trump assinou decretos que ampliam a atuação de agentes de imigração em locais como escolas e hospitais, além de autorizar a Guarda Nacional do Texas a prender migrantes na fronteira sul .
O governo também propôs o Projeto 2025, manual criticado por promover uma agenda conservadora radical, incluindo a definição binária de gênero e transferências forçadas de palestinos em Gaza .
Reação policial e solidariedade
A polícia de Los Angeles classificou os protestos como “não autorizados” e usou equipamentos não letais para dispersar grupos, embora destacasse o caráter majoritariamente pacífico das manifestações.
Enquanto isso, o Distrito Escolar Unificado de LA distribuiu tarjetas rojas para orientar estudantes sobre direitos imigrantes durante operações do ICE .
Impacto nacional e próximos passos
Os protestos em Los Angeles ecoaram em cidades como Dallas, San Diego e Austin, reforçando uma rede de resistência que promete continuar.
Se não agirmos, é um ataque à democracia, declarou Catie Miglietti, ativista de Michigan, em referência ao acesso de Musk a dados sensíveis do governo.
Com a escalada de deportações estimadas em milhões, a tensão entre o governo federal e defensores de direitos humanos deve permanecer no centro do debate político. Leia Mais...
Tags
. Internacional
ativismo
comunidade latina
deportações em massa
direitos imigrantes
Elon Musk
políticas imigração
Projeto 2025
protestos Los Angeles
resistência
Trump 2025