Expulsão explosiva: Governo angolano deporta líderes internacionais e culpa UNITA pela crise
O governo angolano desencadeou uma tempestade política ao expulsar figuras de renome internacional, incluindo o ex-presidente do Botswana, Ian Seretse Khama, o ex-candidato presidencial moçambicano Venâncio Mondlane e o vice-presidente do Senado do Quénia, Edwin Sifuna.
A medida drástica gerou indignação global, levantando sérias acusações de abuso de poder e repressão política.
Khama, que foi detido por mais de oito horas sem assistência no Aeroporto Internacional de Luanda, denunciou maus-tratos antes de ser forçado a regressar ao Botswana. Mondlane e Sifuna também foram deportados sem qualquer explicação oficial.
Enquanto o governo de João Lourenço se mantém em silêncio, um documento atribuído ao Gabinete de Ação Psicológica da Presidência tentou justificar a medida, responsabilizando a UNITA por convidar diplomatas estrangeiros para o seu 59º aniversário sem autorização do Executivo.
A alegação, considerada absurda por analistas, levanta suspeitas de uma nova ofensiva contra a oposição.
A expulsão dos líderes estrangeiros gerou reações de organizações internacionais, que denunciam uma violação flagrante dos direitos humanos e um sinal claro do endurecimento do regime angolano.
A UNITA, por sua vez, ainda não se pronunciou oficialmente sobre a polêmica. Leia Mais...
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